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Moradores Protestam por Soluções Urgentes sobre a Falta de Água em Parnamirim-PE

Na manhã dessa segunda-feira, dia 18 de novembro, a cidade de Parnamirim, em Pernambuco, foi palco de um protesto significativo protagonizado por moradores que enfrentam uma crise de abastecimento de água. Com a falta de água nas residências já ultrapassando 20 dias, a insatisfação da população se tornou evidente, levantando questões sobre a gestão e distribuição de recursos hídricos na região.

Os manifestantes denunciam que enquanto suas casas permanecem sem água, caminhões-pipa estão abastecendo reservatórios de forma constante. Essa situação gera uma revolta crescente na comunidade, que se sente negligenciada. “É uma situação insustentável. Estamos há semanas sem água nas torneiras, mas os caminhões-pipa não param. Onde está a água destinada às nossas casas?”, questionou uma das participantes do protesto.

A escassez de água impacta diretamente atividades cotidianas essenciais, como o consumo de alimentos e a higiene pessoal. Muitas famílias já enfrentam dificuldades para manter a limpeza em suas residências e garantir a saúde de todos os membros da família. A insatisfação é ainda maior pelo fato de que, apesar de pagarem pela água, os moradores não estão recebendo o serviço pelo qual contribuem.

Diante desse cenário, a população exige esclarecimentos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que até o momento não se manifestou oficialmente sobre a situação. A falta de respostas eficazes e a continuidade do protesto demonstram a urgência de uma posição da empresa em relação ao abastecimento.

A crise hídrica em Parnamirim-PE é um reflexo de problemas mais amplos na gestão de recursos hídricos no Brasil. A mobilização da comunidade é um exemplo de como a população pode se unir para reivindicar seus direitos. Para que a situação se normalize, é fundamental que a Compesa apresente explicações claras e que soluções urgentes sejam implementadas. O direito ao acesso à água é essencial e não pode ser ignorado. Que esse movimento sirva como um alerta para a necessidade de um planejamento eficaz e transparente na distribuição de água nas comunidades.