VEJANOSERTAO

Nossa missão é fornecer notícias precisas e oportunas para os leitores

Saúde

Hospitais particulares de Pernambuco pedem suspensão de atendimento a beneficiários do Sassepe

O documento que foi assinado pelos diretores dos hospitais cita falta de repasse de verbas para a suspensão.

Cinco hospitais particulares enviaram ao Instituto de Recursos Humanos de Pernambuco (IRH) uma carta pedindo a suspensão, por tempo indeterminado, dos atendimentos aos beneficiários do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe), plano de saúde oferecido pelo governo aos servidores estaduais.

O documento que foi assinado pelos diretores dos hospitais na quinta (1) cita falta de repasse de verbas para a suspensão. O documento também diz que o governo não deu previsão para a realização dos pagamentos atrasados.

Assinaram o documento os diretores dos seguintes hospitais:

 Hospital Memorial Arcoverde;

 Hospital Memorial de Goiana;

 Hospital São Vicente, em Serra Talhada;

 Hospital São Francisco, em Serra Talhada;

 Pronto Socorro São Francisco, em Salgueiro.

A carta foi endereçada a João Victor Falcão Andrade, diretor presidente do IRH. Em cumprimento aos prazos dos contratos, a medida entra em vigor a partir do dia 1º de julho.

Na carta, os gestores lamentam o fim da parceria, o que, segundo eles, ocasiona “fechamento de leitos e o consequente desemprego em toda a cadeia produtiva dos hospitais, principalmente a enfermagem”.

“Todavia, é impossível a sobrevivência de um prestador comprometido com a qualidade dos serviços prestados, remunerado por tabelas defasadas após vários meses de atraso e, diante desse cenário, receber a proposta do pagamento com deságio, dividido em vários meses sem juros, numa demonstração clara de que todos os prestadores estão sendo nivelados à condição de desonestos”, afirma a carta.

Os hospitais também dizem estar abertos a negociar com o governo.

“Esclarecemos que nada existe contra o atual governo, nem tampouco com os gestores do IRH/Sassepe, e estaremos abertos ao diálogo e entendimento, sem abrir mão da dignidade e sobrevivência em um ambiente de previsibilidade”, finaliza.

As informações são do G1/PE.